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A parceria entre Pedro Lourenço, conhecido como Pedrinho, e Alexandre Mattos tem sido marcada por apostas ousadas e contratações de impacto no Cruzeiro. No entanto, a dupla de dirigentes tem demonstrado dificuldades na aquisição de jogadores caros, que não têm correspondido em campo. Um exemplo claro disso foi a compra do zagueiro Fabrício Bruno junto ao Flamengo por R$ 44 milhões . Em campo, o atleta tem sido um desastre na defesa, frequentemente optando por recuar a bola para o goleiro Cássio em momentos críticos, o que tem prejudicado a saída de jogo da equipe.

Resultados abaixo do esperado e questionamentos sobre a gestão
Os resultados decepcionantes em 2024 e a classificação sofrida para as semifinais do Campeonato Mineiro de 2025 intensificaram as críticas ao trabalho de Alexandre Mattos como CEO do clube . Sob o comando do técnico Leonardo Jardim, o time celeste sofreu uma derrota por 2x1 para o Democrata e empatou com o América, evidenciando dificuldades táticas e falta de consistência.

O Cruzeiro conseguiu avançar às semifinais do estadual, mas a classificação veio mais por conta do controverso regulamento da Federação Mineira de Futebol (FMF) do que pelo desempenho em campo. Segundo as regras, os líderes dos três grupos e o melhor segundo colocado avançavam. Com apenas 11 pontos em oito partidas, o Cruzeiro se beneficiou do formato, enquanto o Betim, com 15 pontos, ficou pelo caminho. O Tombense liderou seu grupo com 16 pontos, e o Atlético garantiu a classificação como melhor segundo colocado também com 16 pontos.

Esse cenário gerou questionamentos sobre a capacidade de Mattos de conduzir um projeto vencedor no Cruzeiro. Apesar de um histórico de sucesso em outros clubes, sua gestão no time celeste enfrenta resistência tanto internamente quanto entre os torcedores. O planejamento inconsistente e a falta de resultados concretos aumentam a pressão para que a temporada de 2025 seja um divisor de águas para sua permanência no cargo.

Fernando Diniz: da expectativa à decepção


Em setembro de 2024, a contratação de Fernando Diniz como técnico gerou grande expectativa na torcida. No entanto, os resultados ficaram aquém do esperado. Sob seu comando, o Cruzeiro não só perdeu a final da Copa Sul-Americana, mas também desperdiçou a chance de garantir uma vaga na Libertadores de 2025. Além disso, sua gestão comprometeu a pré-temporada do clube, que terminou de forma abrupta.

Com apenas três jogos disputados no Campeonato Mineiro de 2025, a diretoria optou por demitir Diniz e contratar Leonardo Jardim. Essa mudança precoce reflete a instabilidade da equipe e a urgência em alinhar os resultados às expectativas da torcida.

A contradição dos investimentos


A chegada de Alexandre Mattos trouxe ao Cruzeiro uma política de investimentos agressiva. Com uma folha salarial superior a R$ 20 milhões mensais e quase meio bilhão de reais gastos em reforços desde o início de sua gestão, o clube se tornou um dos mais ativos do mercado. No entanto, esses investimentos ainda não se traduziram em conquistas significativas.

A alta folha salarial e os gastos volumosos levantam dúvidas sobre a sustentabilidade financeira do modelo adotado. Embora jogadores promissores e experientes tenham sido contratados, o retorno esportivo segue abaixo das expectativas.

O que esperar do futuro

A gestão de Pedro Lourenço e Alexandre Mattos marcou uma nova era de investimentos no Cruzeiro, mas também elevou exponencialmente as expectativas da torcida e do mercado. A pressão por títulos e desempenho consistente nunca foi tão alta.

Com um início de temporada turbulento em 2025, a grande questão é: a atual administração conseguirá transformar seus altos investimentos em conquistas ou o Cruzeiro seguirá enfrentando desafios entre custos elevados e resultados frustrantes?

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