
O presidente da OAB-MG, Sérgio Leonardo, revelou que a advogada Luana Otoni de Paula André estava em uma viagem de trabalho no Rio Grande do Norte, representando a Ordem no 5º Congressos Internacional de Moda em Natal. Ela ainda era a presidente da comissão de Moda da instituição mineira. Testemunhas afirmam que Luana teria abusado de sua posição de advogada para intimidar a equipe da aeronave durante o voo, agindo de forma arrogante e d esabonado a categoria. Por conta disso, foi decidida a suspensão preventiva do seu registro profissional, sob acusação de racismo e agressão física.
No domingo, as redes sociais e a imprensa ficaram chocadas com as imagens da advogada Luana Otoni de Paula cometendo agressão, injúria racial e violência contra funcionários no aeroporto de Confins, em Belo Horizonte. O comportamento dela revoltou o país inteiro. Mas, apesar de ter sido colocada em liberdade restritiva, a decisão da OAB-MG de suspender a inscrição dela gerou muita polêmica, levantando questões sobre abusos de autoridade.
Parece que não havia motivos relacionados à advocacia que justificassem a suspensão sem direito a uma defesa adequada. Punir a advogada por supostos crimes cometidos em seu tempo livre levanta dúvidas sobre a legitimidade da ação da OAB-MG. Todos têm direito a um julgamento justo e transparente, e é importante garantir que Luana tenha essa oportunidade.
A discriminação racial é algo inaceitável nos dias de hoje, e a atitude de Luana reflete a persistência do racismo estrutural em nossa sociedade. Sua prisão foi um passo importante para garantir a justiça, mas é essencial que todo o processo seja conduzido de forma imparcial e respeitando os direitos da advogada.
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