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A mulher que gravou Jeniffer Castro dentro do avião da Gol por não ceder o lugar próximo à janela do avião a uma criança chama-se Eluciana Iris Almeida Cardoso . Ela tem 54 anos, mora em Belo Horizonte e já foi candidata a vereadora e a deputada estadual por Minas Gerais. É advogada, nutricionista clínica e escritora, além de produtora cultural.

Eluciana já foi homenageada na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) pela “relevante contribuição na cultura nacional e na promoção de ações que visam propagar a literatura, a diversidade e a inclusão social, em apoio ao Institut Cultive Suisse Brésil”.

A homenagem tem autoria da deputada Ana Paula Siqueira (Rede) e ocorreu em junho de 2023, segundo informações disponíveis no site da ALMG.

Eluciana não é a mãe da criança. Ela filmou a passageira durante um voo da Gol e, no vídeo, perguntou se Jeniffer “tem algum problema”. “Estou gravando a sua cara porque você não tem empatia com as pessoas. Isso é repugnante”, disse. As imagens foram publicadas nas redes sociais pela filha de Eluciana. A mãe da criança não aparece nas imagens, mas, segundo Jeniffer, ela também a agrediu verbalmente.

Eluciana tem carteira na seccional de Minas Gerais da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) , mas, apesar disso, não tem costume em advogar. Nas redes sociais, ela investe em vídeos sobre nutrição e bem-estar.

A mulher foi candidata nas eleições de 2016 e de 2018 , respectivamente, a vereadora de Belo Horizonte e a deputada estadual por Minas Gerais. Não se elegeu em nenhuma das tentativas.

Atualmente, Eluciana é filiada ao Podemos, partido pelo qual disputou as eleições de 2018. Antes disso, ela fazia parte do Cidadania (então Partido Popular Socialista – PPS), sigla pela qual disputou as eleições de 2016 para a Câmara Municipal de Belo Horizonte.

Em julho de 2021, Eluciana foi denunciada pelo Ministério Público Eleitoral (MPE) por apresentar supostos documentos falsos durante a prestação de contas da campanha dela de 2018. Segundo o MPE, a candidata teria falsificado a assinatura da irmã e do marido nos contratos e nos recibos entregues à Justiça Eleitoral. Os familiares supostamente trabalharam na campanha dela e ganharam R$ 2 mil cada, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral.

Eluciana admitiu ter assinado os documentos em nome dos parentes, mas esclareceu que o fez sem dolo, sem intuito de violar a fé pública.

O juiz da 29ª Zona Eleitoral de Belo Horizonte Marcelo Gonçalves de Paula acatou o argumento da defesa e decidiu, em março de 2022, pela absolvição de Eluciana do crime de falsidade ideológica.

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