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Nos bastidores do Cruzeiro, a parceria entre Pedro Lourenço, conhecido como Pedrinho, e Alexandre Mattos tem se destacado por uma gestão marcada por apostas ousadas e contratações de impacto. Entretanto, após um final de temporada decepcionante em 2024, a euforia inicial deu lugar a uma série de questionamentos sobre a competência de Mattos como CEO do clube celeste.
O time azul conseguiu se classificar para as semifinais do Campeonato Mineiro, mas a vaga foi garantida mais pelo regulamento controverso da Federação Mineira de Futebol (FMF) do que pelo desempenho em campo. De acordo com as regras, avançavam à próxima fase os líderes dos três grupos e o melhor segundo colocado. O Cruzeiro somou apenas 11 pontos em oito partidas, enquanto o Betim, com 15 pontos, acabou eliminado. No grupo Betim, o Tombense garantiu a primeira colocação com 16 pontos, o Atlético terminou como melhor segundo colocado também com 16 pontos.
Essa classificação apertada gerou críticas ao trabalho de Alexandre Mattos, que, apesar de um histórico de sucesso em outros clubes, começa a enfrentar resistência dentro e fora do Cruzeiro. A falta de um desempenho consistente e um planejamento questionável colocam sua gestão sob pressão, e a temporada de 2025 pode ser decisiva para a continuidade de sua liderança no clube.
Tal desempenho aponta para problemas estruturais que vão além da qualidade do elenco. A falta de consistência tática e técnica sugere que o planejamento pode não estar alinhado com as necessidades reais do clube.
Fernando Diniz: contratação e decepção
Em setembro de 2024, o Cruzeiro surpreendeu ao anunciar a contratação de Fernando Diniz como técnico. A expectativa era alta, mas os resultados ficaram aquém do esperado. Sob o comando de Diniz, o time não apenas perdeu a taça da Copa Sul-Americana, mas também deixou escapar uma vaga na Libertadores de 2025. Além disso, a gestão de Diniz comprometeu a pré-temporada do clube, que terminou abruptamente.
Com apenas três jogos disputados no Campeonato Mineiro de 2025, o Cruzeiro decidiu contratar um novo treinador Leonardo Jardim. Essa mudança precoce reflete a instabilidade e a urgência em alinhar os resultados às expectativas.
A contradição dos investimentos
A chegada de Alexandre Mattos trouxe uma política de investimentos arrojada ao Cruzeiro. Com uma folha salarial superior a R$ 20 milhões mensais e um total de quase meio bilhão de reais gastos em reforços desde o início de sua gestão, o clube tornou-se um dos mais ativos no mercado.
O alto custo também trouxe à tona dúvidas sobre a sustentabilidade financeira do modelo de gestão adotado. Jogadores promissores e experientes foram contratados, mas o retorno esportivo ainda não justificou os investimentos.
O que esperar do futuro
A gestão de Pedro Lourenço e Alexandre Mattos representa um marco no nível de investimento do Cruzeiro, mas também ampliou significativamente as expectativas da torcida e do mercado. A pressão por resultados é maior do que nunca, e o clube precisará reavaliar sua estratégia para equilibrar o sucesso financeiro e esportivo.
Com o início turbulento em 2025, a questão que permanece é: a atual administração conseguirá transformar altos investimentos em títulos ou o Cruzeiro continuará enfrentando desafios em meio a custos elevados e expectativas frustradas?